O dia
amanheceu dentro de mim como uma certeza de possibilidades infinitas: Nascemos
para ousar! Há dentro de mim um entusiasmo líquido que me flui por artérias e
veias e que rodopia em espirais dentro de minhas células. Há essa Fonte que
jorra uma abundância de Espírito e que fica mantrando : Cole em Mim e vá! Há
essa Voz que segue desempacotando presentes inestimáveis. Mais uma vez o corpo
físico recoberto apenas pela camisola de renda branca sobre o corpo nu. Retirando
de cima do veículo todo e qualquer adereço/máscara, quero ser para Mim meu maior presente. Quero compatibilizar
o olhar do corpo com a Substância Lúcida da qual fui/sou plasmada. Eu Sou o
Caminho, a Cura, a Cor e a Qualidade do meu Sonho Vivo! Agora não há paredes,
distância entre Este Pulsar e a imagem corporal que ele emite. “Cole em Mim e
vá!”
Sonhei que
estava em um campo, em uma região alta, nas montanhas, e que do Céu desciam seres pendurados em capuchinhos de
flores emborcados para baixo, à moda de paraquedas. Havia como que triângulos de asas-delta nestes
capuchinhos onde eles se seguravam. Centenas,
milhares deles desciam espiralando, espiralando.... Eles vinham, brotavam do Céu
Infinito. Cavalos brancos, livres e intocados atravessavam correndo um rio de
águas cristalinas com suas crinas voando junto com a explosão das águas! Havia
um galpão onde se dava um casamento. De todos os cantos tinham vindo convidados
para a celebração. Ali havia representantes de todas as raças e egrégoras, “gente”
proveniente de muitos sistemas, seres fisicamente muito diferentes, mas que me
pareciam completamente aguardados e familiares. Eles traziam consigo os
presentes dos Reis Magos. Algo em Mim casava-se naquela cerimônia. A efetivação
das bodas seguiu seu curso, a respiração profundamente sincronizada, as bênçãos derramadas
trazendo todo o sistema para um ponto de afinação mais alto. Silêncio.
‘Acordei’,
saí da cama acompanhada, repleta dessa desconcertante simplicidade, secreta consumação
irradiante que sussurra: “Não existe limite! Cole em Mim e vá!“ Em toda parte,
testemunhas e mensageiros e a inesgotável troca de informações. O Conhecimento Em Rede ora se setoriza, ora
mergulha profundo no vasto Mar. Há um convite e há uma escolha. Vitor já passou
o café. Lá de cima ele diz: ‘Bom dia Maria’. Eu digo, ‘Bom Dia!’
Maria Helena
11 de Fevereiro de 2012
Maria Helena
11 de Fevereiro de 2012