sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Casamento




O dia amanheceu dentro de mim como uma certeza de possibilidades infinitas: Nascemos para ousar! Há dentro de mim um entusiasmo líquido que me flui por artérias e veias e que rodopia em espirais dentro de minhas células. Há essa Fonte que jorra uma abundância de Espírito e que fica mantrando : Cole em Mim e vá! Há essa Voz que segue desempacotando presentes inestimáveis. Mais uma vez o corpo físico recoberto apenas pela camisola de renda branca sobre o corpo nu. Retirando de cima do veículo todo e qualquer adereço/máscara, quero ser para Mim meu maior presente. Quero compatibilizar o olhar do corpo com a Substância Lúcida da qual fui/sou plasmada. Eu Sou o Caminho, a Cura, a Cor e a Qualidade do meu Sonho Vivo! Agora não há paredes, distância entre Este Pulsar e a imagem corporal que ele emite. “Cole em Mim e vá!”

Sonhei que estava em um campo, em uma região alta, nas montanhas, e que do Céu desciam seres pendurados em capuchinhos de flores emborcados para baixo, à moda de paraquedas. Havia como que triângulos de asas-delta nestes capuchinhos  onde eles se seguravam. Centenas, milhares deles desciam espiralando, espiralando.... Eles vinham, brotavam do Céu Infinito. Cavalos brancos, livres e intocados atravessavam correndo um rio de águas cristalinas com suas crinas voando junto com a explosão das águas! Havia um galpão onde se dava um casamento. De todos os cantos tinham vindo convidados para a celebração. Ali havia representantes de todas as raças e egrégoras, “gente” proveniente de muitos sistemas, seres fisicamente muito diferentes, mas que me pareciam completamente aguardados e familiares. Eles traziam consigo os presentes dos Reis Magos. Algo em Mim casava-se naquela cerimônia. A efetivação das bodas seguiu seu curso, a respiração profundamente sincronizada, as bênçãos derramadas trazendo todo o sistema para um ponto de afinação mais alto. Silêncio.

‘Acordei’, saí da cama acompanhada, repleta dessa desconcertante simplicidade, secreta consumação irradiante que sussurra: “Não existe limite! Cole em Mim e vá!“ Em toda parte, testemunhas e mensageiros e a inesgotável troca de informações.  O Conhecimento Em Rede ora se setoriza, ora mergulha profundo no vasto Mar. Há um convite e há uma escolha. Vitor já passou o café. Lá de cima ele diz: ‘Bom dia Maria’. Eu digo, ‘Bom Dia!’ 


Maria Helena
11 de Fevereiro de 2012